sexta-feira, 9 de abril de 2010

Crime e Castigo - Dostoiévsk


Título: Crime e Castigo (Преступление и наказание)
Autor: Fyodor Dostoiévski
País: Rússia
Data de Publicação: 1866
Gênero: Suspense
Nota: 08/10













Antes do comentário sobre o livro, cabe um esclarecimento sobre o tempo que fiquei sem postar: não foi por falta de ler livros, e sim por preguiça de escrever. Então, irei falar sobre alguns hoje.

Crime e Castigo é o livro mais conhecido desse grande escritor russo, tido como um dos maiores psicólogos de todos os tempos. Realmente, é um livro que trata bastante do lado psicológico dos personagens, principalmente do principal, Raskolnikov. Mas longe de ser um personagem totalmente real, ele é um pouco de quase todas as pessoas. Acredito que a maioria irá se identificar com muitos atitudes desse personagem, embora as vees pareçam estúpidas.

Nele, o protagonista comete um homicídio que no final vê que foi totalmente sem motivo. Ele acaba se tornando obsessivo com o que aconteceu.

Mas longe de se concentrar apenas na história de um personagem, o livro apresenta vários núcleos, quase como uma novela da globo (embora na minha opinião bem melhor). Alguns dos outros personagens são bastante carismáticos, como o juiz de instrução, ou o "melhor" amigo de Raskolnikov, Razumikin e o homem que era apaixonado por sua irmã (desculpem, esqueci seu nome). Alguns diálogos são bastante profundas, e algumas cenas, bastante engraçadas até. Algumas partes nos deixam bem apreensivos, e tem algumas revelações interessantes. Enfim, é um bom livro, com uma mensagem bem legal.

ps: pra quem for ler, uma dica. Os russos gralmente tem 3 nomes. O nome, o patronímico e o sobrenome. O patronímico é o nome do pai + ich no final (ou ovna no caso de mulher) e o sobrenome em mulheres possui um A no final. Além do mais, existe o apelido que cada nome tem. É importante saber isso, pois o autor as vezes se refere ao personagem pelo apelido, as vezes pelo nome, pelo sobrenome, elo patronímico etc.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Madame Bovary - Gustave Flaubert


Título: Madame Bovary
Autor: Gustave Flaubert
País: França
Data de Publicação: 1856
Gênero: Cotidiano
Nota: 10/10














Realmente me supreendi por gostar desse livro. A sinopse não é uma das mais interessantes, uma mulher entendiada que trai o marido. Mas u autor consegue dar ares grandiosos à uma história aparentemente banal. Com boas descrições psicolóicas,e sobretudo interessantíssimas metáforas, acredito que esse é um dos melhores livros já escritos.

A personagem título realmente é bem interessante. Tanto sua aparência física quanto seu modo de agir. Apesar de não ser uma pessoa "boa", é possível sentir um certo afeto por ela, mesmo com suas atitudes lá não muito boas.

Outros personagens dignos de nota são o marido, Charles Bovary, que demonstra muito submissão perante a sposa, e o farmacêutico, principalmente no final, quando vira o protagonisa digamos assim.

É uma história triste e realista, mesmo assim uma leitura bem fácil e agradável. E digo de novo, supreendente a relação entre a qualidade do livro e a sinopse, banal. Acho que aprendi, não julgar um livro pela sinopse.

Elogio da Loucura - Erasmo de Roterdã


Título: Elogio da Loucura (Morias Enkomion)
Autor: Erasmo de Roterdã
País: Holanda
Data de Publicação: 1509
Gênero: Ensaio
Nota: 09/10


É um livro bem curto, onde o autor fala como se fosse a própria Loucua falando. Ele foi dedidcado ao gade amigo do autor, o inglês Thomas Moore (autor de Utopia). Nele é mostrado como muitas vezes é melhor ser sábio que ser louco. Possui umas "sacadas bem legais, como dier que a pessoa fica louca quando velha como um modo de ser feliz apesar das limitações da idade.

Mostra bastante a hipocrisia de algumas pessoas, que querem se passar por sábias ou boas, mas que na verdade são obtusas. Também que alguém que vive na Loucura é muito feliz, enquanto o sábio muits vezes fica isolado em sua própria "sabedoria", se achando melhor que as outras pessoas.

Na metade, o livro toma um tom de crítica aberta à Igreja Católica. Bem, na época realmente era uma coisa bem surpreendente, mas hoje em dia, acho que é um assunto muito banalizado, então pode não ser mito interessante...

É uma leitura leve, que provoca até algumas risadas, além do autor demonstrar bastante conhecimento. Acho que quem ler vai se identificar com algum dos tipos de "sábio" ou "louco"descritos (ou mais de um!)

O Estrangeiro - Albert Camus


Título: O Estrangeiro ( L'Étranger)
Autor: Albert Camus
País: França
Data de Publicação: 1942
Gênero: Romance Filosófico
Nota: 10/10















Esse livro é claramente inspirado no anterios (Crime e Castigo), porém pega uma abordagem bem diferente. Neste, narrado em primeira pesoa, sem ser detalhista com as cenas, é contada a história também de um homem que mata outro sem motivo algum. Mas é diferente pela reação do protagonista, que embora pareça amar a vida, ao mesmo tempo não liga para nada.

O protagonista é alheio à morte da mãe, não acha diferença entre casar ou não com sua amante, não liga de ser julgado, apenas demonstra alguma pertubação com a perspectiva de sua morte certa.

Mas como diz no prefácio do livro, ele é quase uma auto-ajuda macabra (ou algo assim). Apesar de intencionalmente exagerado, muitas vezes o modo de agir do personagem principal é muito interessante.

É meio difícil falar desse livro, pois acho que o importante não é a história, e sim as sensações que ela proporciona. Eu achei uma leitura realmente bem interessante.

Crime e Castigo - Dostoiévski



Título: Crime e Castigo (Преступление и наказание)
Autor: Fyodor Dostoiévski
País: Rússia
Data de Publicação: 1866
Gênero: Suspense
Nota: 08/10












Antes do comentário sobre o livro, cabe um esclarecimento sobre o tempo que fiquei sem postar: não foi por falta de ler livros, e sim por preguiça de escrever. Então, irei falar sobre alguns hoje.

Crime e Castigo é o livro mais conhecido desse grande escritor russo, tido como um dos maiores psicólogos de todos os tempos. Realmente, é um livro que trata bastante do lado psicológico dos personagens, principalmente do principal, Raskolnikov. Mas longe de ser um personagem totalmente real, ele é um pouco de quase todas as pessoas. Acredito que a maioria irá se identificar com muitos atitudes desse personagem, embora as vees pareçam estúpidas.

Nele, o protagonista comete um homicídio que no final vê que foi totalmente sem motivo. Ele acaba se tornando obsessivo com o que aconteceu.

Mas longe de se concentrar apenas na história de um personagem, o livro apresenta vários núcleos, quase como uma novela da globo (embora na minha opinião bem melhor). Alguns dos outros personagens são bastante carismáticos, como o juiz de instrução, ou o "melhor" amigo de Raskolnikov, Razumikin e o homem que era apaixonado por sua irmã (desculpem, esqueci seu nome). Alguns diálogos são bastante profundas, e algumas cenas, bastante engraçadas até. Algumas partes nos deixam bem apreensivos, e tem algumas revelações interessantes. Enfim, é um bom livro, com uma mensagem bem legal.